quinta-feira, 8 de março de 2007

CRÔNICA DE UMA PEDESTRE
Líris Letieres


Então foi assim:
Acordei cambaleantemente "sonada".
Liguei, em alguns momentos, o meu piloto automático
Bebi alguma coisa parecida com café
Sandália no pé, dedo no botão do elevador, espera...
A companhia surpresa de uma vizinha ao lado na mesma espera.
Conversa de elevador:
- Bom dia! Que chuva hein?!
Eu doida por uma conversa respondo
- É.
Me apoio nos braços nas paredes do elevador e ressono...
A vizinha não desiste:
- Vai pra o trabalho não é?
Monossilabicamente eu:
- Ô!
Ela então apela:
- Vai pra o mesmo lado que eu? Quer carona?
Acordei.
- Vou sim. Claro que quero. Não vou atrapalhar?
Não atrapalhei. Entrei no carro como se fosse rotina essa carona, prestei atenção para ser bem atenciosa (talvez compensasse o monossilábico discurso no elevador)e, retornasse em futuras outras caronas.
Puxei conversa com um outro carona que estava no carro, o neto da vizinha. Claro que esse, era carona oficial.
- Tudo bem Bruninho?
O menino ria com os olhos, talvez soubesse de todo meu tosco teatro de boa moça.
- Boa aula, Bruninho!
E virando para a vizinha “desnominada” pela minha memória:
-Obrigada pela carona!
Esqueci de fechar a janela do carro quando desci “LONGEPRACACETE” , do caminho que faço, diariamente, a pé, para o trabalho.
Agradeci.
Mas, acho que não foi bem “esquecimento”, o negócio de fechar a janela.

2 comentários:

Muadiê Maria disse...

Líris, essa carona vc não merece! rsrsrsrs

Tô com saudade!

patricia disse...

oi amor! já te adicionamos aos favoritos! vc além de linda, amiga, tbm é uma grande artista, tem o dom da alegria e de dar asas a imaginação das crianças!!! bj! e sucesso sempre!