Enfim, cedi! Cedi aos comandos supersônicos da máquina, à imagem automática das palavras para o mundo. Sou Blog! Liris Letieres
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Da série: Memórias Felizes
http://www.youtube.com/watch?v=WYaB0zZAUq8
Essa música é a cara da minha adolescência! Só dava Airto Moreira na minha casa!Lembro que eu e meus sete irmãos, dançávamos e cantávamos na sala de som, sacudindo os braços e cabeças. Letierinho e César batucavam nos móveis com talheres, eu sambava frenéticamente em cima do sofá, Alicia sambava miudinho e rindo muito, Lelé e Tânia dançavam e fofocavam coisas, Nôra gargalhava dançando, Ciça brincava de playmobil olhando tudo e ria quando de vez em quando, no meio da dança, uma de nós tascava-lhe um beijo na bochecha e o LP de Airto tocava na radiola linda de minha mãe!!!!
Bons tempos...
Liris toda saudosa Letieres
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Da série: O que é que a Bahia tem?
(Meu querido Mario Cravo)
Abro a janela do meu olho direito
Porque eu não sei piscar de outro jeito
Mas avisto num soslaio
Bem mais rápido que um raio
Que a Bahia em que moro
É um pouso que adoro
Seja de cantos e encantos
Seja de risos e prantos
Sou parte dela ou ela inteira
Da Barra até a Ribeira
Formei por ela um apreço
Que nem comprei no Bompreço
E mesmo sendo Vitória
Sou Bahia desde o berço!
Liris Letieres
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Meu reino por uma calma
Liris Letieres
Há um Reino onde
As horas não passam
O amanhã nunca chega
Os moradores não têm unhas
Há mares de suco gástrico
Com um povo que leva no peito
Corações que batem na velocidade da luz
Povo que tem olhos de relógio.
O hino? Ouviram da Angústia!
Onde reinam incontáveis rainhas e reis
Príncipes e princesas
Soberanos de um reino
Que ninguém gostaria de habitar
Um Reino que não é far far away
Ele tá aqui...
Bem pertinho...
Dentro de mim e você!
Liris Letieres
Há um Reino onde
As horas não passam
O amanhã nunca chega
Os moradores não têm unhas
Há mares de suco gástrico
Com um povo que leva no peito
Corações que batem na velocidade da luz
Povo que tem olhos de relógio.
O hino? Ouviram da Angústia!
Onde reinam incontáveis rainhas e reis
Príncipes e princesas
Soberanos de um reino
Que ninguém gostaria de habitar
Um Reino que não é far far away
Ele tá aqui...
Bem pertinho...
Dentro de mim e você!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
COMO NASCEM OS PAIS
Líris Letieres
Então, como tudo começa?
Ele nasce.
Quem nasce? O Filho? O Pai?
Na verdade, se pensarmos bem, nascem juntos e, juntos, diplomam-se.
Um diploma que não confere nenhum aprendizado prévio, nem sequer um manual de instruções!
O Filho diploma o Pai e vice-versa.
E assim está decidido!
E a mãe entende, e estende ao Pai, essa co-responsabilidade.
E esse momento é único, é raro!
Como um gigante, que docemente acolhe em seus braços um pequeno e frágil pássaro, o recém formado Pai segura seu filho.
Como tocar?
Como acolher?
Como ser PAI?
E quantos e tão diferentes são esses Pais!
Nobres cavaleiros que avançam valentes, numa lida empírica e repleta de desafios no convívio com seus filhos.
E quem são esses filhos?
Que seres são esses, que os Pais cuidam como o mais precioso tesouro de suas vidas?
Que fazem com que Pais alarguem sorrisos e colos para tê-los mais perto ou em maior quantidade?
Que abraçam e beijam e que se tornam lindamente tão enlaçados por esses carinhos?
Que seres são esses, Pai e Filho, que tão juntos caminham sem maiores diretrizes e que mesmo tão desinformados das suas instâncias, compreendem (e isso também não precisou dizer-lhes) que pertencem um ao outro?
Líris Letieres
Então, como tudo começa?
Ele nasce.
Quem nasce? O Filho? O Pai?
Na verdade, se pensarmos bem, nascem juntos e, juntos, diplomam-se.
Um diploma que não confere nenhum aprendizado prévio, nem sequer um manual de instruções!
O Filho diploma o Pai e vice-versa.
E assim está decidido!
E a mãe entende, e estende ao Pai, essa co-responsabilidade.
E esse momento é único, é raro!
Como um gigante, que docemente acolhe em seus braços um pequeno e frágil pássaro, o recém formado Pai segura seu filho.
Como tocar?
Como acolher?
Como ser PAI?
E quantos e tão diferentes são esses Pais!
Nobres cavaleiros que avançam valentes, numa lida empírica e repleta de desafios no convívio com seus filhos.
E quem são esses filhos?
Que seres são esses, que os Pais cuidam como o mais precioso tesouro de suas vidas?
Que fazem com que Pais alarguem sorrisos e colos para tê-los mais perto ou em maior quantidade?
Que abraçam e beijam e que se tornam lindamente tão enlaçados por esses carinhos?
Que seres são esses, Pai e Filho, que tão juntos caminham sem maiores diretrizes e que mesmo tão desinformados das suas instâncias, compreendem (e isso também não precisou dizer-lhes) que pertencem um ao outro?
segunda-feira, 12 de julho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
LUNARIS
LUNARIS
Liris Letieres
Hoje, olhando a lua à noite, descobri de onde vinham minhas sentimentalidades: de solo lunar.
A lua impõe suas fases a mim
Sou de Lua
Sou da Lua
Fico nessa inconformidade assim, de sentir-me um Ser Lunático.
E definho de-va-gar...
Vou me sobrando pouco no final do dia.
Um aperto no peito...
E ela? Lá, boiando no firmamento, sonsa...mandando doer-me toda.
Então aqui, sofro, como uivo doído
Uivo, sofrendo, pra lua
Mas um dia ela muda, esse é meu alento. Ela mingua e pronto!
Me reconstruo, teimosa, em solo com gravidade.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
PROMESSA
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
A Passos Largos!
Hoje o pensamento caminha mais devagar, diria cauteloso.
Na cortina que se fecha atrás de mim, silêncio
O ontem se distancia e o dia é mais esclarecedor
Maturidade? Tempo das coisas?
Sim, talvez...
A passos largos na consciência dos fatos
Na coerência, naturalmente nascida, entre discurso e ação
O ontem deixa de ser perturbador
Monstro que não dorme, morre.
Até parece final de contos de fadas
Final estranhamente feliz.
sábado, 30 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Minha Sala Azul (por Liris Letieres)
Foi assim... de repente!
Num piscar leve de olhos
Quase que acompanhado por um som breve de flautins, juro!
Ouvi-os lépidos e suaves
Então pra minha felicidade e descrença de alguns que ora lêm,deu-se o fato:
A minha sala ficou azul!
E eu, ávida por um aconchego
Busquei os braços da rede da minha varanda e fiquei, literalmente, espiando e serenei com ela.
Registrei com foto e nos anais acássicos da memória.
Minha sala de luz azul!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)