Algoz: uma verdade inconveniente
Liris Letieres
Chove em mim
Aliás, tem chovido com muita freqüência em mim.
Esse meu serviço meteorológico anda esquisito:
Previsão de choro no final da tarde
Apertos parciais no peito, logo pela manhã...
“Esquecimento global” faz isso com a gente
Descuidamos da nossa natureza humana
E o nosso mundo pessoal entra em colapso
Devastamos nossas florestas de esperança
E crescem áreas desérticas de sentimento no nosso coração
Coração ressequido, terra árida.
Poluímos com idéias capitalistas nossas mentes
E causamos verdadeiros buracos nas camadas
De sensibilidade da nossa alma.
Tornados de raivas, sem sentido, movidos pelo stress
Destroem alguns acres de amizades.
Quase à beira da extinção
Somos algozes da humanidade
Humanidade nos gestos
Humanidade nos pensamentos
E vamos nos esquecendo...
Há um esquecimento global se alastrando no planeta
Dia desses, sei não, acordaremos andróides.
Viraremos máquinas.
“NÃO SOIS MÁQUINAS!
HOMENS É O QUE SOIS!”
Ah! Chaplin, Chaplin!
Liris Letieres
Chove em mim
Aliás, tem chovido com muita freqüência em mim.
Esse meu serviço meteorológico anda esquisito:
Previsão de choro no final da tarde
Apertos parciais no peito, logo pela manhã...
“Esquecimento global” faz isso com a gente
Descuidamos da nossa natureza humana
E o nosso mundo pessoal entra em colapso
Devastamos nossas florestas de esperança
E crescem áreas desérticas de sentimento no nosso coração
Coração ressequido, terra árida.
Poluímos com idéias capitalistas nossas mentes
E causamos verdadeiros buracos nas camadas
De sensibilidade da nossa alma.
Tornados de raivas, sem sentido, movidos pelo stress
Destroem alguns acres de amizades.
Quase à beira da extinção
Somos algozes da humanidade
Humanidade nos gestos
Humanidade nos pensamentos
E vamos nos esquecendo...
Há um esquecimento global se alastrando no planeta
Dia desses, sei não, acordaremos andróides.
Viraremos máquinas.
“NÃO SOIS MÁQUINAS!
HOMENS É O QUE SOIS!”
Ah! Chaplin, Chaplin!
3 comentários:
CHUVA MIUDINHA
Cai uma chuva gélida, miudinha,
Que mal soa nos zincos dos telhados.
Chuva que gela o corpo, gela a espinha,
E um dia inteiro deixa-nos gelados.
E cai, cai sem cessar, pó de farinha
Que nos deixa na rua enfarinhados.
Cai sem cessar, eterna ladaínha,
Nos nossos corações ajoelhados...
Um vento agreste as árvores perpassa,
Desenrolando um manto de desgraça
Sobre a paisagem húmida, encolhida...
E a chuva continua triste e mansa,
E na minha alma à mesma semelhança,
Cai-me o Passado em chuva comovida...
Rui de Noronha
Menina!!!!!!!! para mim esse é um dos melhores.
Vc deveria trabalahar com previsão do tempo, não erraria nenhum....rs parabéns, se superou.
Lindo demais, Líris.
Não tenho mais nada a acrescentar, depois de ver o poema de Martha inspirado no seu.
As duas arrasaram, parabéns!
Beijo,
Conceição.
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