A passageira
Liris Letieres
Ela não percorria toda a estrada.
No meio do trajeto, a moça sempre puxava a cordinha, causando uma espécie de alvoroço no restante dos passageiros que, intrigados, se questionavam:
- Mas que diaxo essa moça perdeu por essas brenhas do nada?
Ô povo sem fé, esse povo que viaja. Será que nunca perceberam o olhar doce e cândido da moça a mirar aquelas bandas de vazio da estrada?
Era atalho certeiro que ela mirava.
Uma miragem sublime no meio da estrada.
4 comentários:
Que beleza!
Xucurus merece.
Ômeujesuscristin! Perdi a voz, menina! Então, agora, que vivo a mirar aquelas bandas de vazio da estrada...
Obrigada, querida!
Cheiro,
Tânia Xucurus!
Vixe...
Bora lá mirar também.
Dá pra ficar mirando do futon?
rsrsrsrsrs
bjos.
LINDO!, Líris mirando Letieres
Ela merece, Líris.
Tânia é a melhor amiga que alguém pode sonhar que existe.
Está ótimo o seu texto. Parabéns!
Amei as lindinhas dentro da Caixa...
Beijo,
Conceição.
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