sexta-feira, 4 de maio de 2007


O Varredor de medos
Liris Letieres

Subo uma escarpa logo cedo
E lá se vão: o pão e o café aguado.
Caminho querendo do dia, esquecer o medo
Mas o cardíaco quarentão se vê acelerado.

No portão, os primitivos personagens.
Sempre vitoriosos, nessa marcha inglória.
Dois guardiões com suas fardagens
E Manoel, meu protagonista da história.

Toda manhã, Manuca recolhe as folhas
Que são deixadas na quadra, pela noite quieta
E, ao vê-lo, dou meu verdadeiro cumprimento
Por saber que dali, há de vir resposta honesta.

Bom dia, Mano! Aciono a retentiva
Bom dia, Liris! Chegou cedo!
E volta a varrer as folhas caídas
Sem saber ele, que varreu meus medos.

Para Manoel que varre como ninguém, a alma da gente!
Na foto acima, ele, meu herói, em dia de festa!

6 comentários:

Muadiê Maria disse...

Essa poesia é linda, eu gostei muito, muito.
Eu que conheço Manoel...

Anônimo disse...

ÊÊHHH!!! MANOEL!!!
AGORA O SEU VARRER NÃO SERÁ MAIS SILENCIOSO. ELE SERÁ VISTO POR TODOS OS OLHOS INDISCRETOS E CURIOSOS PELA DIFERENÇA QUE SE FAZIA NA SOMBRA.

Anônimo disse...

Parabens Liris, pela bela e mais do que justa homenagem a este homem,
Manoel, que não consegue deixar de ser gentil, alegre e educado; que
insiste em distribuir sorrisos e estar sempre de bom humor; que possui uma
natureza invejável e parece nunca ter problema algum. Parabéns também a
Manoel, por tudo que parece ser, e certamente o é.
Luis Fernando (pai da Escola Girassol)

Anônimo disse...

Realmente, Liris. Esta homenagem é mais do que merecida. Manoel é uma pessoa maravilhosa.

Parabéns Manoel!
Parabéns Liris!

Anônimo disse...

Parabéns, Lico e Manu

Manoel é digno desta linda homenagem,pela educação, gentileza,e sensibilidade.

Um grande abraço
Adriane

Unknown disse...

muito bem nada de escuir as pessoas pelo que faz!!!!!