Fênix
Liris Letieres
Amanhã...
Porque hoje, me gastei por inteira
Nada restou no prato
Me engoli
Nenhum risco de riso
Nenhum cisco
Nenhum grifo de mim
Enfim, cedi! Cedi aos comandos supersônicos da máquina, à imagem automática das palavras para o mundo. Sou Blog! Liris Letieres
segunda-feira, 30 de julho de 2007
sexta-feira, 13 de julho de 2007

Troco
Liris Letieres
Sei que ainda permito-me tantos desmandos
Deprecio o meu tempo sagrado, em instâncias mornas
E me deixo conduzir às cegas, em meio a bandos
Que esquecem que o que se esvai, nunca mais torna
Apago débil, um mundo imenso que arde lá fora
Dou, talvez, minhas últimas moedas em forma de tempo
E o relógio a toda a brida, leva o troco embora
Num tique-taque chantagista, que se vai ao vento
O silêncio se faz presente, e, é grande revelador
Do dissabor da alma alheia de outra gente
Que morre plácida, vitrificada com sua dor
Corpos às vistas, embora as mentes tão ausentes
Distancio-me, senão com o corpo, com minha alma
E num ostracismo voluntário, tento fazer algo valer
Uso a palavra, amiga alada, que me acalma
A dor secreta em ver meu tempo a fenecer
Liris Letieres
Sei que ainda permito-me tantos desmandos
Deprecio o meu tempo sagrado, em instâncias mornas
E me deixo conduzir às cegas, em meio a bandos
Que esquecem que o que se esvai, nunca mais torna
Apago débil, um mundo imenso que arde lá fora
Dou, talvez, minhas últimas moedas em forma de tempo
E o relógio a toda a brida, leva o troco embora
Num tique-taque chantagista, que se vai ao vento
O silêncio se faz presente, e, é grande revelador
Do dissabor da alma alheia de outra gente
Que morre plácida, vitrificada com sua dor
Corpos às vistas, embora as mentes tão ausentes
Distancio-me, senão com o corpo, com minha alma
E num ostracismo voluntário, tento fazer algo valer
Uso a palavra, amiga alada, que me acalma
A dor secreta em ver meu tempo a fenecer
domingo, 8 de julho de 2007
Obra de Arte(07/07/07)
Liris Letieres
Ela disse que não
Mas havia muitos vestígios
Era mágico demais
Surreal demais
Muito além do fazer humano
Só imbuindo-se de muita luz...
E foi o que se fez
Talvez nem ela o saiba
Que a sua mão, não mais guiava.
A própria Luz conduzia
A carne e suas falanges
Tornando tão real quanto ilusório
As vestes da alma da Terra
Deitada sobre uma tela
Obra da amiga e talentosa artista, Adriane Paiva
Liris Letieres
Ela disse que não
Mas havia muitos vestígios
Era mágico demais
Surreal demais
Muito além do fazer humano
Só imbuindo-se de muita luz...
E foi o que se fez
Talvez nem ela o saiba
Que a sua mão, não mais guiava.
A própria Luz conduzia
A carne e suas falanges
Tornando tão real quanto ilusório
As vestes da alma da Terra
Deitada sobre uma tela
Obra da amiga e talentosa artista, Adriane Paiva
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